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dimanche 2 juin 2013

Retalhos do passado. II




O laje do escorrega
Onde a roupa era rasgada
Era imensa a brincadeira
A que pode ser comparada?!

Da dois passos mais abaixo
Junto ao moinho do António da Fonte
Come ai um piquenique
E espera que eu te conte.

Esbaforidos vínhamos
Quando da parede do gato
Andar sempre ao pé delas
Era um tanto ou pouco chato.

Tal como fomos nascidos
Assim íamos para a agua
Sempre que eu penso nisso
Fica cá uma grande magoa!

E lá na poça do Corgo
Mesmo sem saber nadar
Sempre uns atrás dos outros 
Num constante chapinhar.

Uma passagem tão bela
Senta-te lá algum tempo
Leva boa companhia
Nunca mais esqueces o momento.

Penedo da Fontanheira
Tu és de grande beleza
De cima dele tu vias
A formosa natureza!

E do penedo da Estrela
Em amena cavaqueira
Os homens cortavam o feno
Lá em baixo junto à ribeira.

E tu do mocho chamado
Estas cheio de casinhas
Quem me dera ai brincar
Mesmo com os cabelos  branquinhos.

Mal um pouco de descuido
Estavam elas nos milheirais
Teu desabafo era sempre
Andares para ai aos ais.

Fomos tantos que ai andamos
Numa brincadeira sa
Mal se perdiam as vacas e ovelhas
Lá estava a mama.

Fernando S. Leitão.

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